O estudo geológico realizado nas cadeias montanhosas levou Alfred Wegener a formular, em 1912, e a publicar, em 1915, a Teoria da Deriva dos Continentes. Esta teoria defendia o mobilismo dos continentes e era baseada em diversos argumentos, muitos já observados e descritos por outros geólogos.
De acordo com este cientista, os continentes estiveram unidos no início da formação da Terra num único continente, que se designou por Pangea. Este supercontinente fragmentou-se e os diferentes blocos deslocaram-se até às posições atuais.
Argumentos usados por Wegener para suportar a Teoria da Deriva dos Continentes
- Geográficos: As linhas da costa encaixam-se, deduzindo que os continentes estiveram juntos;
- Paleontológicos: Foram encontrados fósseis do mesmo género em continentes atualmente distintos, sugerindo que os continentes já tenham estado juntos:
- Paleoclimáticos: A descoberta de rochas formadas pela ação dos glaciares em regiões tropicais levou a considerar que estas rochas já se encontraram mais a Sul, sujeitas a condições climáticas muito distintas das atuais.
Críticas à Teoria da Deriva dos Continentes
- Os argumentos não eram suficiente convincentes, nem suportados por dados físicos e cálculos matemáticos da época;
- Não apresentava um mecanismo para a deriva dos continentes e esta era considerada impossível, pois implicava a existência de forças muito intensas que eram desconhecidas na época.
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