quinta-feira, 6 de junho de 2013

A Evolução do Homem

A nossa espécie é o resultado de milhões de anos de evolução ao longo da História da Terra. Os primeiros hominídeos surgiram, no continente africano, no decurso de Pliocénico, no leste de África. Foi nesta região que se instalou, há vários milhões de anos, um rifte continental, o Grande Vale do Rifte. Este causou a elevação da região devido à ascensão de elevadas quantidades de magma, formando planaltos com altitudes superiores a 3000m, o que levou ao bloqueio do transporte de massas de ar húmido, implicando modificações profundas nos ecossistemas. A redução da precipitação levou à substituição da floresta húmida por savanas.

Os primatas que habitavam estas regiões tiveram de se adaptar, evoluindo para animais bípedes. A locomoção sobre dois membros facilitava a deslocação num ambiente com vegetação rasteira, em que o alimento se encontrava em árvores dispersas e mais pequenas. Também facilitava a sua defesa contra predadores no solo e permitiu a libertação das mãos que podiam ser usadas para manusear objetos.


Ordem de evolução humana.

Durante a evolução humana, foram melhorados várias caraterísticas, entre elas a capacidade craniana, a estatura, os utensílios que utilizam, os métodos de caça, entre outros. Também migraram para outros continentes, o que infleunciou a continuidade da evolução até à atualidade. 
Estas migrações deram-se devido a regressões marinhas.

Transgressões: Subida do nível médio da água dos oceanos, que pode resultar do degelo acentuado ou subsidência da bacia sedimentar.

Regressões: Descida do nível médio da água dos oceanos, que pode resultar da acumulação de gelo nos glaciares.

As mudanças no nível médio da água dos oceanos podem ser agrupados em:

Variações locais: Podem resultar da atividade tectónica ou da compactação dos sedimentos.

Variações globais: Resultantes principalmente de alterações climáticas que afetam o gelo-degelo dos glaciares.

Numa transgressão, o nível dos oceanos sobe e a costa migra para o interior do continente. Os sedimentos que formavam a praia passam a ser cobertos por sedimentos mais finos, depositados em ambientes de água mais profunda. A sequência estratigráfica que se forma possui na base sedimentos mais grosseiros, que evoluem para sedimentos mais finos no topo - sequência positiva.

Quando o nível dos oceanos desce, a plataforma continental pode ficar exposta e a linha de costa regride no sentido do oceano - regressão. Os sedimentos mais grosseiros passam a depositar-se por cima de sedimentos mais finos - sequência negativa.

Quando a linha de costa regride, pode deixar terraços marinhos, que nos fornecem indicações sobre o nível máximo do mar e sobre as condições de sedimentação.

Para além dos terraços marinhos, também se podem formar terraços fluviais. Estes são depósitos de sedimentos formados pelos rios e que se encontram a um nível superior ao do atual rio.

Percurso Pedestre pela cidade de Braga


Percurso realizado, com as paragens representadas pelos números.


1ª Paragem:

Superfície de granito, que por ação de meteorização parte-se.

Parede de um edifício com calcário conquífero.







2ª Paragem

Igreja do Carmo.
A ação da meteorização química e física sobre a igreja.








3ª Paragem



Estátua de mármore. Verifica-se a meteorização pela cor escura.






4ª Paragem


Estátua de mármore.




Escadas do centro da cidade feitas de Gabro.

5ª Paragem

Casa e Capela dos Coimbras

Ação da meteorização sobre as estátuas da capela.



6ª Paragem

Parece granito, mas é apenas rocha pintada.

Theatro Circo, na Avenida da Liberdade.


7ª Paragem

Basílica dos Congregados.
Ação da meteorização sobre a rocha da Basílica.



8ª Paragem

Gabro, no cento comercial Braga Shopping.

Power point do trabalho.



segunda-feira, 15 de abril de 2013

Visita de estudo à Serra da Peneda


No dia 9 de Abril, realizamos uma aula de campo no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

 

 Percurso
Paragens
Localidades
Chegada
Partida
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Escola Sec. Sá de Miranda / Esc. Sec. Maximinos
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8.30 h
Mezio
10.00 h
10.30 h
Adrão (Metassedimentos)
11.00h
11.15 h
Miradouro
11.30h
11.45 h
Santuário da Nª Srª da Peneda (almoço)
12.15 h
13.30 h
Lamas de Mouro (Turfeira)
14.00h
14.15 h
Lamas de Mouro (Depósitos fluvioglaciários)
14.30h
14.45 h
Branda de Sto António (Vale em U)
15.15 h
15.30 h
Entre o cruzamento de Gave e S. Bento do Cando
15.45 h
16.00 h
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Braga -  Escola Sá de Miranda / Maximinos
18.00 h
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 Nesse dia verificamos várias estrutuas, entre elas:





Mamoa.


Vale em falha.
Vale em falha.
Santuário da Nossa Senhora da Peneda


                                                                                           

Xistos alterados por metamorfismo de contacto.



Tilitos.
Santuário da Nossa Senhora da Peneda.



  











Turfa, formada por incarbonização.














Infelizmente, não foi possível fazer o percurso pedestre ao interior do vale para observar blocos rochosos sob efeito do seu arrastamento pelo gelo devido às condições climáticas. Por isso regressamos à escola, tendo chegado o autocarro uma hora antes do previsto, o que foi pena. Apesar disso, foi uma visita intressante e aprendi muito e foi uma boa experiência.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Aula de Campo ao Monte de S. FIlipe em Cabreiros

No dia 05 de Fevereiro de 2013, a nossa turma realizou uma aula de campo ao Monte de São Filipe em Cabreiros, no tempo da manhã.

Localização do Monte S. Filipe

















Geologia do Monte S. Filipe





















Nesta aula, verificou-se várias estruturas, entre elas:

Filões inclinados devido às forças tectónicas aquando da abertura do Oceano Atlântico.


Rocha com com um tipo de foliação proveniente do alto grau de metamorfismo - Bandado gnáissico.




















Rocha que sofreu processos de metamorfismo.
Falha geológica.






















  • Encontramos também muitas rochas metamórficas diferentes, entre elas o quartzo, que foi a que mais encontramos. 

  • Também encontramos rochas sedimentares em grande quantidade.

  • Também encontramos, em menor quantidade, rochas formadas a partir do magma, ou seja, magma que solidificou.

  • Em termos antrópicos, o monte é muito perigoso para fazer construções devido à inclinação desta.

Conclusão

Com esta aula ficamos a saber o tipo de rochas e de estruturas que há no monte de S. Filipe e o tipo de processos por trás da formação destas. Também fomos relembrados de temas dados em anos passados, como por exemplo os tipos de rochas metamórficas e entre outros. E, acima de tudo, foi uma aula diferente do normal e foi uma aula relativamente interessante e espero poder realizar mais aulas deste género no futuro.